Poema Pró Cóboi Precipitado (Ao Jeito Do Manjerico)
Ó meu caro juíz mancebo
Folgo em vê-lo entrar no ringue
Traz bigode afiado
Oxalá ele não pingue.
Inda agora amanheceu
E já quer mexer no coldre
O DiCaprio do Sam Raimi
Queria ser o Wayne do Ford.
Escolhe o Dylan do feitio
Pode ser que tenha a arte
Pelo menos na rasteira
Já vê mérito que farte.
Se estiver vivo ao almoço
E aguentar o casamento
Ofereço-lhe um docinho
Pelo seu bom julgamento.
Depois conto-lhe historinhas
De quem vive onde ela ferve
Pró voyeur se deliciar
Salivando em leito imberbe.
Quando o padre fez as contas
Estava escuro no postigo
Nunca tinha visto o mundo
E afagava o umbigo.
O bebé não vê a queda
Corre e brinca no seu berço
O cóboi traz numa fralda
A harmónica e o terço.
Quando chega o sol posto
Murmura aquela canção:
"Serve de ouro pró bandido
O vinagre de um irmão."
Folgo em vê-lo entrar no ringue
Traz bigode afiado
Oxalá ele não pingue.
Inda agora amanheceu
E já quer mexer no coldre
O DiCaprio do Sam Raimi
Queria ser o Wayne do Ford.
Escolhe o Dylan do feitio
Pode ser que tenha a arte
Pelo menos na rasteira
Já vê mérito que farte.
Se estiver vivo ao almoço
E aguentar o casamento
Ofereço-lhe um docinho
Pelo seu bom julgamento.
Depois conto-lhe historinhas
De quem vive onde ela ferve
Pró voyeur se deliciar
Salivando em leito imberbe.
Quando o padre fez as contas
Estava escuro no postigo
Nunca tinha visto o mundo
E afagava o umbigo.
O bebé não vê a queda
Corre e brinca no seu berço
O cóboi traz numa fralda
A harmónica e o terço.
Quando chega o sol posto
Murmura aquela canção:
"Serve de ouro pró bandido
O vinagre de um irmão."