Tiago Lacrau, vai comer o teu mingau!
Ponho-me a ouvir o "Wandering Spirit" do Mick Jagger depois do "Tiago Guillul IV". Mas, para surpresa minha, continuo no mesmo disco. Fico meio desorientado. É uma questão hormonal, começo a perceber. Seguir de um para outro é como andar em frente na mesma estrada. O novo disco do Tiago Guillul é talvez o álbum com mais testosterona alguma vez composto por um português caucasiano. E esse é um feito belo e profundo.
"Tenho dentes de lobo e pele de cordeiro/ Cabeça de pombo e feitio matreiro/ Sou um animal a quem Adão não pôs nome/ Só de barriga cheia é que sinto fome/ Não há injecção que acabe o meu cio/ A extinção seria um elogio". O Iggy Pop já tem sucessor. Acaba de abrir uma igreja em Benfica.
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