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músico-escritor de canções, nascido em 1975 na Praia da Barra, Portugal www.myspace.com/jorgecruzpoeira

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Caderno do Átomo (cap. I)

A unidade de um ser pode tornar-se em qualquer coisa que deseje. Qualquer uma, por maior que pareça. A seus olhos e aos olhos dos outros. Por essa ordem. Mas só aos olhos, entenda-se. Tudo não passa de um jogo de percepções. As coisas, naturalmente, são só as coisas. Porém, no mundo dos homens são definidas pelas suas funções. Daí que quem entenda aquilo de que esse mundo se alimenta, fique imediatamente em posição de conquistá-lo. Não que esse seja um objectivo particularmente interessante.

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